segunda-feira, 24 de junho de 2013

GIOTTO DI BONDONE OBRAS



O Beijo de Judas ocupa uma posição de destaque na parede sul da capela e representa um ponto crucial da narrativa, já que inicia as cenas de sofrimento de Cristo


O Beijo de Judas, famosa obra italiana do período renascentista é a pintura  Giotto di Bondone é conhecido como fundador da pintura ocidental moderna, graças à sua contribuição para o "ressurgimento artístico" que marcou o início da arte renascentista.

3 detalhes de O Beijo de Judas se destacam:

1. Traição:

Giotto captura a pungência da traição por meio da troca de olhares entre as duas figuras principais, quando Judas percebe que Cristo sabe e, mais que isso, o perdoa.


2. Corpos unidos:

A importância do momento é enfatizada pelo fato de que os corpos das duas figuras centrais estão unidos por um abraço; só o beijo ainda não consumado separa os dois corpos.


3. Manto de Judas:

O amarelo-claro do manto de Judas tem por função chamar a atenção do observador para as duas figuras principais e fixá-las no centro do campo de visão. O tom do manto tem continuidade no dourado do halo de Cristo, dando a impressão de que este está sendo envolvido.




A obra principal de Giotto di Bondone, Joaquim expulso do Templo, está na Capela dos Scrovegni, em Pádua. Neste trabalho o artista procurou dar uma conotação realista e para tanto evitou os arabescos e a estilização. Após seu falecimento, a escola florentina mostrou-se incapaz em dar continuidade aos avanços iniciados por este artista, que perseguiu incessantemente o realismo. Assim, ao final do século XIV, houve um retorno ao estilo de Siena e as escolas européias de pintura apresentavam estilos quase idênticos.


Em razão desta similaridade, os historiadores denominam esta fase como gótico internacional. As pinturas deste período são caracterizadas pela influência das cores vivas nas iluminuras góticas.

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